A Pediatria Integrativa agrega conhecimentos milenares e tem como objetivo oferecer um tratamento integral centrado no paciente, com o cuidado de humanizar o atendimento e levar em conta o indivíduo como um todo, incluindo os diversos elementos do estilo de vida e saúde da família, ou seja, levando em conta sua genética e sua epigenética

O acompanhamento do desenvolvimento da criança vai desde o pré-natal até os 17 anos, que é quando se encerra o atendimento do hebiatra (médico de adolescentes) e quando os cuidados adequados nos campos da nutrição, sono, desenvolvimento neuropsicoemocional, atividade física, hábitos de vida e acompanhamento da vida escolar e social são implementados, reduzindo muito a probabilidade de desvios e adoecimentos.

Diferentemente do que acontece na pediatria convencional, em que se precisa esperar uma doença aparecer para depois diagnosticá-la e tratá-la, quando se trabalha com a pediatria integrativa, trabalha-se com os conceitos da antroposofia, da homeopatia, da medicina tradicional chinesa e da medicina ayurvédica, podendo identificar desequilíbrios e harmonizá-los de forma sutil, antes que sintomas físicos se manifestem.

E se isso é feito nas fases iniciais da vida é muito benefício, pois os bons hábitos, quando incorporados desde cedo, tendem a se “enraizar” no ser humano.

O pediatra integrativo não enxerga o paciente como uma doença, enxerga as causas dessa doença, o ambiente que esse paciente está inserido, a genética, os hábitos de vida, a alimentação, locais que o paciente frequenta, pessoas que convive, hábitos da família, harmonia da casa – envolvendo aspectos psicológicos, entre tantas outras coisas.

A ideia é identificar um possível problema que possa acontecer no futuro e tratá-lo de forma mais natural possível, para que ele não se desenvolva.